COSTELÃO DE NOVILHA

COSTELÃO DE NOVILHA
A PROVA DE QUE APRENDI A ASSAR...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Je suis Humain.




Eu sou Humano. A morte me dói: qualquer tipo de morte, em qualquer quantidade, com qualquer motivo – mesmo os naturais –, de qualquer pessoa, de qualquer religião, de qualquer casta social, de qualquer parte do mundo. Não é uma dor física. É uma dor, se posso dizer, mental, do intelecto, de questionamento, de conhecimento do que pode vir depois dela.

A morte não estanca a vida. Detém apenas a matéria e a vida, de outra forma, continua. Sempre continuará da maneira como vemos a própria vida. Quantos regressarão à vida física com os mesmos objetivos que tinham nessa e, dessa forma, não evoluirão? Não farão um upgrade existêncial? Se não temos isso em mente – evolução - ficaremos na mesmice dos nossos pensamentos e atos e voltaremos a praticar exatamente aquilo que fizemos na vida passada.

Voltaremos com os mesmos conhecimentos, a mesma sede de poder, a mesma sanha assassina – seja de vingança, seja de continuidade - que permeia política internacional de dominação. Olhando a História como um todo, em todas as épocas houve as manifestações de poder e posse daquilo que os povos necessitavam para sobreviver. Há um ranço animalesco nesse sentimento. Primeiro para mim. Primeiro para minha prole. Primeiro para quem eu comando. Primeiro para quem me auxilia. Esse é o princípio do Poder: a posse, o ter! Vale para tudo. Vale para recursos materiais. Vale para recursos econômicos. Vale para recursos básicos. Vale para conhecimento – remember atos pós-segunda guerra quando os cientistas e conhecimentos alemães foram disputados pelas duas maiores potências como troféus de guerra! Aos vencidos migalhas, se sobrarem. Não importa quantas mortes sejam necessárias para consecução dos planos traçados. 

Vemos a consolidação de impérios eras após eras. Vemos a derrocada de impérios pela ação de outros impérios que se consolidarão. Todos fazendo a mesma coisa com os mesmos procedimentos: uso da força bruta, uso da força coercitiva, uso da força do pensamento unificado, uso da força de persuasão. Uso dos conluios. 

Enquanto tivermos líderes que são responsáveis por inúmeras mortes em passeatas contra a morte de uma dúzia de pessoas (reporte-se ao primeiro parágrafo), não mudaremos nosso pensar e se aceitarmos isso como normal, estaremos sendo conduzidos como manada!