COSTELÃO DE NOVILHA

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A PROVA DE QUE APRENDI A ASSAR...

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

NÃO HÁ INFLAÇÃO, PERO...


Não há inflção, pero...
Pois meu poste de entrada de energia estava todo fora dos padrões que as concessionárias tem sobre o assunto. Ao começar dar problemas pela natural fadiga dos materiais, principalmente disjuntores e fios e suas junções, resolvi (não sei até hoje como a concessionária não me cobrou isso) trocá-lo e seguir com a modernização da minha instalação dentro da residência.
Até aí nada de mais. A surpresa viria no novo padrão exigido. Anteriormente havia duas alturas para postes em uma rua. No lado oposto à distribuição da concessionária, postes de 7,5 metros. No lado da rua da linha de energia, postes de 5 metros. Pois não é que igualaram. Agora é tudo de 7,5 metros.
Não só o tubo de metal alongou. Alongaram-se os fios usados, os tubos por qual eles passam e as abraçadeiras são também em maior número. O preço alongou também, por óbvio. Cinquenta porcento no mínimo!
Dia destes estava no Supermercado e notei numa embalagem a inscrição: “Nova embalagem com 25% a menos.” Verifiquei o preço e o mesmo continuou inalterado.
O que tem as duas coisas em comum? O modo esperto de aumentar as vendas e consequentemente os lucros. Os mais antigos lembram que os tubos de dentifrício tinham um buraquinho menor de saída da pasta, da meleca. Pois um sábio de Marketing, ao ser inquirido sobre aumentar as vendas do produto, lascou e nos lascou: aumentem o orifício em x %.
Essas espertezas, não entram na computação da inflação. Em todas elas consumimos mais com maior peso em nossos orçamentos. Trouxe esses exemplos mas existem muito mais.
Comecei a pensar sobre isso quando notei que os grandes conglomerados não estão sofrendo com a crise.
O mais recente diz respeito aos bancos, coitadinhos. Tem um limite de crédito, se não usar, eles poderão cobrar o valor de uma CPMF sobre o que não for usado.
E NINGUÉM CHIA!