COSTELÃO DE NOVILHA

COSTELÃO DE NOVILHA
A PROVA DE QUE APRENDI A ASSAR...

domingo, 24 de abril de 2016

Não há mais lugar para eufemismos

Ulysses Ferraz

10 h · Rio de Janeiro, RJ · 
Não há mais lugar para eufemismos. O Brasil está diante de um golpe de Estado. Todos sabemos. O mundo inteiro sabe. Não se trata de combate à corrupção. Se assim fosse, o golpe seria autodestrutivo, já que é arquitetado por corruptos notórios. O objetivo é destituir Dilma Rousseff. Prender Lula. E destruir o Partido dos Trabalhadores. Os partidos de oposição, sobretudo o PSDB, são os articuladores desse golpe. O PMDB é quem o executa politicamente. As organizações Globo e congêneres da grande mídia apoiam e militam diariamente pelo golpe com reportagens manipuladoras e editoriais agressivos contra o governo de Dilma Rousseff. A Polícia Federal coloca lenha na fogueira com investigações seletivas. O Ministério Público só oferece denúncia em face daqueles que podem ter alguma ligação com o PT. O Judiciário, na pessoa do juiz Sérgio Moro, só decreta prisão preventiva de pessoas ligadas ao PT. Há uma obsessão por Lula e por todos os quadros do PT. Os vazamentos são cuidadosamente selecionados. Os membros do Supremo Tribunal Federal esqueceram a Constituição Federal nas prateleiras de suas confortáveis residências. Eduardo Cunha manda e desmanda no país. E ainda acha graça. Michel Temer conspira à luz do dia. Desfila com se já fosse presidente. Tucanos salivam tamanha a sede de se empoleirar no poder. A Câmara dos Deputados é uma máfia institucionalizada. O Senado é uma maçonaria pró-negócios. O processo de impeachment uma aberração jurídica. Ninguém  sabe o que são pedaladas fiscais e créditos suplementares. Nem os ministros do TCU. A direita, extrema ou moderada, destila ódio impunemente. Exalta torturadores em praça pública. Xinga e agride pessoas nas ruas. Bolsonaro e Olavo de Carvalho são celebridades do fascismo à brasileira. A violência simbólica é moeda corrente. O desamor se enraíza. O presente aterroriza. O futuro adoece. O passado é recorrente. A razão cede.intolerância se naturaliza. O Brasil retrocede. A democracia agoniza.  A violência simbólica é moeda corrente. O desamor se enraíza. O presente aterroriza. O futuro adoece. O passado é recorrente. A razão cede. A intolerância se naturaliza. O Brasil retrocede. A democracia agoniza.
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Vou colocar uma afirmação que ando ouvindo por aí:

 TOLHIDOS NO DIREITO, SOMOS LIBERTOS DOS DEVERES!

sábado, 23 de abril de 2016

Por que sou humano político e esta é minha natureza!

Em meu blogue Bentinho Churrasqueiro, contei um xiste que meu pais nos transmitiu nas rodas de causos que se faziam antigamente ao redor dos fogões à lenha em noites friasde inverno: http://blogdobentinhodeitaara.blogspot.com.br/2014/03/a-cruzeirinha-criada-como-mascote.html.
Deste escrito tiro um trecho que fala sobre a traição.

Andou mais uns metros e deu de cara com uma cruzeira filhotinha. Ficou com pena. Levou a mão e ela se enrodilhou até facilitando ele pegá-la e colocá-la no bolso. Levou pra casa, caçava ratinho e passarinho e foi alimentando ela. Quando chegava ao rancho, a primeira que vinha encontrá-lo era a cruzeira que de pequena já não tinha mais nada.
O tempo passou e chegou à época do causo. Já tinha se passado mais de semana e o caniço já estava seco. De volta para o rancho, caniço na mão, enxada no ombro, abriu a cancelinha que dava para o pátio do rancho. Quem estava esperando para dar o bote? A cruzeira. Meu pai argumentou: -Mais então, te salvei a vida, te alimentei, cuidei de ti e queres me atacar? Saiu lágrimas dos olhos, mas a cruzeira não desistiu, deu o bote!

"Por que sou uma  cobra  e esta é minha natureza."-parafraseando a fábula do Sapo e do escorpião!

Pois Dilma, no afã de governar para o bem do País, salvou a vida de muitos (lembram que o país saiu do mapa da fome?), cuidou de dar ensino técnico que era necessário para as empresas (pronatec), implementou polítcas educacionais da Creche às Universidades, com o Minha CAsa melhorou o acesso à moradia aos que não tem poder aquisitivo para participar do Mercado, enfim cuidou de seus cidadãos como meu pai cuidou da cruzeirinha.

O que vemos hoje é  "Porque sou humano político e esta é minha natureza!"

DÉJA VU!


Nilson Lage
"A grande maioria das pessoas conhece como fato histórico, mas eu estava lá, em posição privilegiada, e vi tudo, de perto. Tinha, então, 27 anos, mas experiência de edição em dois grandes jornais – Jornal do Brasil e Última Hora, onde estava quando aconteceu.
Posso, portanto, assegurar que o que se conhece como “golpe militar” foi, na verdade, resultado de um processo idêntico ao que se passa agora. O sentimento é quase de paramnésia, de déjà-vu.
Lá estavam:
- os juristas de aluguel que, na época, compunham a “banda de música” da UDN;
- os “aliados” do governo, remanescentes da aliança dos oligarcas rurais do PSD com o trabalhismo;
- a direita paranoica, bradando contra o comunismo, a “república sindicalista”, os projetos sociais e as reformas legislativas;
- a mídia comprada por uma conspiração que se articulou por anos, baseada no controle do mercado publicitário e na pressão bancária sobre os veículos – na época existentes – que resistiam ao discurso único, entre eles uma diversificada imprensa conservadora;
- um governante honesto e de boa índole, mas desprovido de assessoria de inteligência que avaliasse a inserção da conspiração no momento político internacional da época.
- a esquerda sonhadora e infiltrada, alimentando o discurso da direita com suas fantasias.
Do ponto de vista militar, a vitória do movimento iniciado por um general de passado integralista teve êxito dada a atuação de agentes nos estados-maiores, a promoção de manobras de falsa bandeira entre subordinados e a defecção de alguns comandos que receberam suborno – o de São Paulo, principalmente.
Prevaleceu nas forças armadas o critério da unidade, o mesmo que impede o Judiciário, hoje, de intervir.
No poder, os militares se deixaram levar pelo discurso da guerra fria (era a época em que se pregava a “teoria dos focos insurrecionais”) que os levaria a um ciclo de repressão desvairada, sem controle. Desenvolveram, no entanto, algumas políticas relevantes, em particular a marcha para o Oeste e uma impressionante mudança no meio rural.
Instrumentos inconscientes do entreguismo, terminaram derrotados pelos seus projetos de afirmação nacional na indústria energética, de defesa, nuclear e de informática.
Algo que também tem ecos no que ocorre agora."

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Pra descontrair acusando


Um Padre velho estava morrendo no Hospital de Base de Brasília. De repente ele faz um sinal para a enfermeira.
- Sim, Padre? Diz a enfermeira.
- Eu queria ver o TEMER e o CUNHA antes de morrer, sussurrou o Padre.
- Verei o que posso fazer, respondeu a enfermeira.
Ela entra em contato com os partidos deles.
Logo recebe um aviso que ambos gostariam muito de visitar ao Padre moribundo.
A caminho do Hospital, TEMER disse a CUNHA:
- Eu não sei por que o velho padre quer nos ver, mas por certo isso vai ajudar a melhorar nossa imagem perante a Igreja, nós que sempre enfrentamos embaraços com ela.
Cunha concordou. Era uma grande oportunidade para eles e até um comunicado oficial à imprensa, sobre a visita, foi expedido.
Quando chegaram ao quarto, o velho Padre pegou a mão de CUNHA com sua mão direita e a mão de TEMER, com sua esquerda. Houve um grande silêncio e se viu um ar de pureza e serenidade no semblante do Padre..TEMER, então, falou:
- Padre, porque fomos os escolhidos, dentre tantas pessoas, para estar ao seu lado no seu final?
O velho Padre, lentamente, falou:
-Sempre, em toda a minha vida, procurei ter como modelo o Nosso Senhor Jesus Cristo.
- Amém, disse CUNHA.
- Amém, disse TEMER.
O Padre continuou:
- Como Ele morreu entre dois ladrões, eu queria fazer o mesmo.

Carta aberta aos Ministros Gilmar, Tófoli e Celso


O Brasil chora sangue!


Excelentissimo Dr. Gilmar Mendes,
Excelentíssimo Dr.  Dias Tóffoli,
Excelentíssimo Dr. Decano Celso de Mello.
Prezados
Sou um homem do povo. Estudei um pouquinho mas no entender de muitos não pertenço à nehuma classe social em evidência.
Assisti, Doutores, às aulas proferidas no espaço jornalístico "Jornal Nacional" por Vossas Senhorias. Didáticos, precisos, com saber jurídico sobejando, explicaram a este, que esperava bem mais de suas Excelências, do que uma pantomima orquestrada pela Organização Globo. Sejam sinceros, foram cooptados pela emissora, pois não? A montagem das entrevistas fugiu aos scripts normais. Não havia outra emissora com a mesma trasmissão, não? Sabem Vossas Senhorias, que podemos ser iletrados e de saberes jurídicos parcos, mas sabemos enxergar pilantria. Não é de agora que acompanho seus dizeres e  nos atos em que atuam no  STF. Fosse em uma empresa privada, estariam na rua pelo desempenho contrário ao mister dela que é promover justiça.
Mas deixemos de lenga-lenga e vamos ao mérito.
Os Excelentíssimos Magistrados me confundiram com o personagem de desenho animado Hommer Simpson, ícone criado por William Bonner para designar telespectador burro. Aliás como vai sua amizade com ele, Dr. Gilmar? Pautando muitas pautas? Sabemos pois nos inteiramos em TODAS as mídias e não estamos presos à opinião publlicada. Notamos que os senhores todos foram didáticos por demais. Enfáticos por demais, Bonners por demais e isso chamou-me a atenção. Não foram simples entrevistas, foi ORQUESTRAÇÃO e, em sendo isso, junto por a mais b, os seus nomes ao GOLPE em andamento.
Nas suas aulas, Magistrados, esqueceram ou omitiram ou esconderam uma coisa óbvia: O STF EM MOMENTO ALGUM JULGOU O MÉRITO, O MOTE, O CONTEÚDO DO QUE CHAMAM IMPEDIMENTO.  Em momento algum! Foi julgado apenas o modus operandi, o como fazer, o como executar.
Isso é grave pois partiu de quem deveria dar TODAS as informações para que a população de Hommeres tivessem a condição de julgar de maneira justa.
Por ser uma carta aberta a Vossas Senhorias, estarei protocolando no site do Senado e em meu blog.
Por esse desvairio, peço escusas - a mais nova palavra para se safar de crimes e que foi instituida pelo Excelentíssimo Dr. Juiz de 1ª Instância Sérgio Moro no "affair" vazamento seletivo de conversa coloquial entre o Honorável Doutor Luiz Inácio Lula da Silva e a Mui Digníssima Excelentíssima Presidenta do Brasil Dilma Roussef.
Escusando-me novamente
Joel Bento Carvalho (declino de qualificação para não oportunizar mal feitos)
Diferentemente do que aconteceu na primeira vez em que fiz uma incursão no STF,  desta vez rejeitaram sem maiores explicações (simplesmente, tudo sumiu sem retorno por duas vezes), Democracia, Justiça! Sei!

terça-feira, 19 de abril de 2016

Carta aberta ao STF

Forma de Resposta: EMAIL
Email: joelbentocarva1@gmail.com
Cidade: Itsara
UF: RS
País: BRASIL


Dados do Relato

Central do Cidadão STF

Prezado(a) JOEL BENTO CARVALHO,

Mensagem registrada sob o número: 335978

Dados PessoaisNome: JOEL BENTO CARVALHO
Sexo: Masculino
CPF:
Ocupação: APOSENTADO
Tenho mais de 60 anos
Sou portador de deficiência / doença grave


Tipo de RespostaTipo de Relato: RECLAMAÇÃO

Relato: Carta aberta ao STF. Peço vênia, não vênia não, há uma nova figura jurídica que exime de crime: escusas! Enão, já estou me protegendo, peço escusas pelo que vou dizer a seguir. Os senhores do STF sentiram-se ofendidos quando o Honorável Doutor Luiz Inácio Lula da Silva em conversa reservada, referiu-se aos senhores ministros deste Egrégio Superior Tribunal Federal, como covardes. Pelas posições assumidas por este STF, concordo com o Ex-presidente e a meu ver, foi um tanto tímido em suas afirmações. Não sei se notaram, Exelentíssimos, a ironia posta na primeira frase. Lembram quem a colocou como defesa por ato ilegal contra a Presidenta da República? Foi aceita, Exelências? Nada a fazer legalmente? Outra coisa que me preocupa é a letargia quanto aos processos em que figuram Eduardo Cunha e outros já denunciados e com processos públicos. Por muito menos, menos mesmo, foi preso à revelia do Congresso um Senador que nem era investigado. Será que feriu os brios dos Exelentíssimos Magistrados? Ou o que ele falou primeiro era verdade e a prisão foi para abafar e negociar delação? Por menos ainda, apenas suspeitas, as prisões de Curitiba se abarrotam com pessoas que são condenadas a prisão sem a formalidade legal da condenação em segunda instância. Não há HC nesses casos? São culpados até provarem inocência? Não há uma evidente inversão? Seria a isso que o Honorável Doutor e Ex-Presidente se referia? Um encolhimento deste Egrégio Tribunal que é o último baluarte da busca pela justiça? Então peço novamente escusas pelas baboseiras de um velho sem formação acadêmica em direito, mas que tem um tino de justiça apurado. Com sinceras escusas Joel Bento Carvalho

A cusparada!


A cusparada!

Eu tenho um sexto sentido em amparar causas improváveis e nadar contra a correnteza. Ir contra a manada de "Sheeples" então... sinto no ar...
Aos que foram deletados pela sua postura de curtirem um verme (diga-se de passagem, mesmo de brincadeira dando ibope ao que há de mais baixo na escala humana-aqui coloco só uma: sua sordidez em cima das mulheres e a vida me proporcionou estar no convívio de muitas que as amo) essa postagem não irá alcançá-los.
Esta postagem se destina aos que condenam o cusparada! Ouvi de tudo, até defesa do coitadinho do cafageste pois que não ficou "provado que tenha dito qualquer palavra contra o deputado" autor do ato infame de disparar um projétil líquido pastoso no seu rosto!
Li uma postagem de uma assessora do deputado Jean. Imediatamente lembrei de um famoso advogado de Porto Alegre que ganhou uma causa infernizando o Juiz. Ao começar sua oratória, Dr. Lia Pires perguntou ao juiz "A sua família vai bem?" À resposta afirmativa começou sua algaravia pocessual. De tempos em tempos, a interrompia e repetia a pergunta ao Juiz. Pacientemente o magistrado lhe respondia. Foi nesse crescendo até que o excelentíssimo o interpelasse alterado "Mas que diabos o Dr pretende com esse interesse por minha família?  Lia Pires lhe respondeu: O Excelentíssimo Juiz, comedido, alterou sua  postura com uma simples e gentil pergunta sobre sua família, imagine o réu que a cada encontro com o assassinado, ouvia deste a palavra injuriosa de "corno"! Absolveu por unanimidade!
Pois a postagem a reproduzo aqui para que esses que estão defendendo o nazista, conheça um pouco do ambiente que antecedeu o "atentado". Por analogia ao clima de torcida de futebol que se instalou no "circo dos horrores" - menção de mídia mundial - dou fé ao que o Deputado Jean relatou:
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Renata Leão, Via Dra Fabiana Agra
19 h ·
Estou lendo tantas barbaridades e julgamentos equivocados que resolvi falar sobre “o cuspe”. Esse texto não é sobre as posturas políticas do Jean Wyllys, suas falas, defesas, lados, projetos de leis. É sobre “o cuspe”. A maioria aqui sabe o quanto somos amigos e também do quanto divergimos sobre mil e uma questões, inclusive políticas. O Jean está há mais de cinco anos vivendo num ambiente MUITO hostil para quem não tem o perfil “padrão”. Ok, até aí todo mundo tem conhecimento. Na verdade, pensam que sim. A gente sempre acredita compreender a dor que o outro sente, mas não é verdade. Eu sou branca, heterossexual e classe média alta. Por isso eu só entendi verdadeiramente a dor do preconceito quando vivi na pele, por tabela, mas na pele. Eu não vou conseguir esquecer nunca mais do dia em que a foto que ilustra esse texto foi tirada. Eu era assessora do Jean e estávamos indo para uma Comissão quando Bolsonaro apareceu no começo do corredor em nossa direção. A cena que se seguiu é algo difícil de descrever. Aos berros, porque é assim que ele chama às câmeras e holofotes para si, ele xingou, insultou, fez piadas, denegriu, ele torturou o Jean. Não vou reproduzir aqui as palavras ditas por esse monstro porque tento esquecer delas todos os dias. Para dar uma noção, até humilhar a mãe dele ele foi capaz. E antes fosse com um singelo “filho-da-puta”. Foi um menosprezo daqueles que só as pessoas dotadas dos sentimentos mais nefastos são capazes de produzir. Jean manteve-se calado, mudo, congelado como uma estátua, para só voltar a ligar o “on” quando o monstro se calou. Eu também congelada, mas era pelo estado de choque. Senti uma coisa que me dava quando era criança: um nó na garganta pela vontade de chorar, mas ter que conter para não mostrar fragilidade. Ficamos assim. Ambos congelados diante do circo de horrores até Bolsonaro cansar de falar as maiores barbaridades e baixarias que já ouvi na vida. Ele seguiu e nós para o lado oposto, tentando driblar uma aglomeração que foi formada. Quando nos sentamos, tudo aparentemente bem, avisei que ia ao banheiro e lá desabei numa crise histérica de choro. Aquele homem tinha despertado em mim as piores sensações: ódio, raiva, asco, revolta, impotência. Eu chorei muitos e muitos dias depois lembrando da cena e nunca falei sobre isso com o Jean. Esses shows de baixo nível tornaram-se habituais ao longo desses mais de cinco anos. Bolsonaro segue insultando e provocando sempre que tem uma oportunidadezinha que seja. Ontem Jean chegou em seu limite. A atitude foi certa? Não! Educada? Não! Racional? Não! Inteligente? Não! Eu faria o mesmo? Não sei! Acredito ser difícil mensurar as nossas reações quando somos provocados nesses níveis. Acho mesmo é que eu não teria chegado até ontem com a diplomacia com que o Jean aturou esse verme. Esse cara me derrubaria mole. Não sei lidar com esse tipo de crueldade sórdida e sem limites. Jean, querido, você tem todo o meu apoio e compreensão. Esse cuspe estava entalado em mim.
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 Abaixo uma amostrinha!

domingo, 17 de abril de 2016

Os movimentos Sociais no Brasil e a tentativa de Impedimento!



Dia 16 de Abril do Ano Santo de 2016.
Em não santificados teríamos milhões de anos desde o surgimento do homem na terra. Vamos pelo calendário Santo apesar dele também não ser muito confiável.
Estamos no Milênio da Tecnologia, de alcançar as comprovações de muitas teorias tecnológicas, de desvendar os mistérios  do Universo e aqui no meu País. o Brasil,  discute-se o impedimento de uma pessoa íntegra por um bando de mequetrefes.
Mas isso faz parte da Democracia. Precisamos dessa parte ruim da Democracia para que ela seja depurada.
Ao longo do tempo, desde sua descoberta, nunca houve no Brasil, Jânio de Freitas escreveu sobre isso localizando no tempo de sua vida, um movimento político com base social oriunda da base da pirâmide. Sempre as elites os deflagravam e arrastavam, em troca de favores diversos, as buchas de canhões, com as promessas normalmente não sendo cumpridas.
No Século passado, aos arroubos elitistas, da metade em diante, juntaram-se forças estranhas ao país por motivos geopolíticos. Desde o desejo de não ver o País prosperar e aos poucos se locupletar dos ricos recursos que temos, até o não alinhamento com potencias contrárias (o que nunca sequer foi cogitado por nós).
Aumentamos  o nosso potencial, tanto de produção renovável e, via prospecções, alargamos os horizontes dos  recursos naturais finitos. Os minérios se multiplicaram em volume e em diversidade. O Petróleo, nos leva para uma das maiores reservas do mundo. Não era crível, já dizia a muito tempo em meus escritos, que Venezuela tivesse uma grande reserva e logo ali na Amazônia brasileira, não tivesse. Não era crível, que o Golfo  do México tivesse petróleo e a nossa costa não. Não era crível que Argentina tivesse petróleo e Uruguai e Brasil, no sul, não tivessem. além das 200 milhas marítimas, temos a  posse de nossa plataforma como possível de ser explorada. O que hoje é uma pequena área do Pré-sal, pode ser ampliada do Oiapoque ao Chuí e alargada em toda a extensão da Plataforma continental, aliás é o que postula a Argentina. A guerra  das Malvinas, não foi pelas ilhas inóspitas e belas e sim pelo que tem no fundo do Mar. Há nesse ambiente aqui descrito, uma cordilheira submersa, com potencial de minérios inimaginável e talvez alguns que nem conheçamos.
Por isso a intervenção estrangeira e como em 1964, nos dizem: Teoria de Conspiração! Assim como em 1964 há registros que sim, há conspiração! Assim como em 1964, descombrimos os financiadores e os, uma palavra da moda, "operadores" do Capital estrangeiro. Os porta-vozes já os conhecemos desde 1964, réus confessos que diga-se de passagem, nem , outra palavra em voga, "escusas" pediram!
Mas pode haver alguma dúvida quanto à minhas afirmações que os "Movimentos Sociais" nunca o foram da base para o topo e sim ao contrário, assim como agora. Os poucos apoiadores foram cooptados e num movimento de "sheeples" foram seguindo a flauta mágica que engambela inocentes úteis, como em todos os "Movimentos Sociais" ao longdo tempo.
Para dirimí-las, apresento um rol das principais, com o mote de cada uma delas.
1 - Revolta dos Beckman - 1684 - Senhores de Engenho versus Cia de Comércio de Exploração Econômica do Maranhão. disputa em torno do não fornecimento de escravos índios e negros.
2 - Emboabas - 1707 a 1709 -Conflito em torno das recém descobertas Minas Gerais. Conflito entre os Vicentinos, ordem religiosa radicada na área e que efetuou as descobertas, e os Emboabas, paulistas aventureiros.
3 - Mascates - 1710 - Senhores de Engenho e Comerciantes - O comerciantes de Recife, detinham o dinheiro, os Senhores de Engenho detiam o poder.
4 - Revolta de Felipe dos Santos - 1720 - Contra as casas de fundição do Ouro em Vila Rica - precursor da Inconfidência Mineira. Era negociante/contrabanista de ouro.
5 - Inconfidência Mineira - 1789 - Insurreição que não se completou devido ao vazamento do movimento. A elite maçônica contra os impostos. Há relatos que tiradentes não morreu e foi visto em Portugal, numa manobra da Irmandade!
6 - Conjuração Baiana ou revolta dos alfaiates - com a transferência da capital da Colônia para o Rio de Janeiro, criou-se uma crise econômica violenta novamente a elite comandou a revolta que foi abafada.
7 - Revolução Farroupilha- 1835 a 1845 - Fazendeiros e Produtores de charque, rebelaram-se contra o Império contra o valor do Charque e o imposto sobre ele cobrado. Toda a cúpula do movimento era Maçon. Houveram promessas não cumpridas, como o batalhão dos Lanceiros Negros, obrigados a deporem as armas e fuzilados para não serem libertos.
8 - A comunidade de Canudos - 1896 -1897 - O único movimento surgido do povo sofrido do Sertão Nordestino. Micro regional, já trazia soluções independentes para escapar ao coronelismo. Como movimento nacional só a arregimentação das forças que o esmagaram!
9 - Revolução Constitucionalista - 1932 - Insurreição Paulista pela quebra do monopólio café com leite da política nacional com a ditadura Vargas.
Trouxe  à baila os movimentos sociais para cotejá-los com os movimentos atuais pró e contra o impedimento.
Um parentesis: não sei qual será o resultado da votação por não ter o dom da premonição, mas antevejo, seja qual for o resultado, o Brasil e os brasileiros estão  experimentando pela primeira vez, tentar equilibrar o jogo contra a elite entreguista e o grande capital mundial.
Os traidores, nesse ato contra o impedimento, não esmagaram a rebelião antes do tempo, como em outras ocasiões. O movimento popular se faz em todos os estados em todas as cidades e desnudou o caráter de cada parlamentar, de cada juiz envolvido, de cada emissora de TV, de cada mídia. O Juizado Supremo mostrou-se como o descrito por Lula, acovardado escusas meritíssimos e assim acho que estou blindado. Os parlamentares dos dois colégios sabíamos submissos e venais na sua maioria. Sabíamos apátridas em sua maioria. Não lhes tínhamos os nomes. Depois de amanhã os saberemos. Nomes, sobrenomes, região, estado. Como sempre estarão encastelados nos partidos que nada fizeram pelo Brasil.
Sabemos perfil sócio-econômico de quem apoiou via passeatas o impedimento. Imagino o perfil sócio-econômico de quem o desaprova. Não são iguais. Um é pirâmide, outro é pirâmide invertida.
Fomos "inticados" por essa súcia ao tentarem tirar a nossa Presidenta desde sua eleição. Neste fim-de-semana estamos dando a resposta. Maiúscula como estou vendo. Vencemos com essa grande mobilização. Agora sabemos nossa força. Sabemos onde chegar independente de vencermos ou não amanhã! Caso se concretize o impedimento em outros colégios, a nossa força poderá mudar o rumo. Há meios de lutas que não a armada. Portugal mudou seu rumo com cravos. Entre cravos e armas há uma gama muito grande de ações.
 Se tivermos que recomeçar do chão de fábricas  novamente, sabemos que temos condições.