COSTELÃO DE NOVILHA

COSTELÃO DE NOVILHA
A PROVA DE QUE APRENDI A ASSAR...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Bücherverbrennung

Bücherverbrennung é um termo alemão que significa queima de livros. (Wikipédia).

Aos vinte dias Santos, do Mês Santo número doze, do Ano Santo de dois mil e dezesseis DC, a cinco dias do evento mais Santo do calendário Santo, um orundi, que vai à Igreja, reza com sua Mama, que jurou ser o Estado do Rio Grande do Sul  o seu partido e a ele devotar o seu amor, inaugura  a sua Bücherverbrennung particular.

Seria irônico, não fosse trágico, dar assim essa notícia aos amigos que pugnam contra os desvarios extremamente neoliberais, aos amigos que pugnam pela implantação dos desvarios extremamente neoliberais, aos amigos que, por sua omissão, patrocinaram a vitória do projeto de desvarios extremamente neoliberais e aos amigos que, por seu ódio a um projeto que alavancava oportunizar a todos alcançar uma evolução meritória, ´comemoraram a vitória de desvarios extremamente neoliberais.

Claro, a alusão à queima de livros é uma maneira fantasiosa de dizer que o Rio Grande do Sul está destruindo o cabedal de conhecimentos científicos e culturais acumulados por muitos anos. Está determinando que só o que ele (governo) precisar, será feito via participação de empresas, grupos de pessoas, ou indivíduos por ele selecionados e que, sim, tem interesses nessa "queima de livros! O povo, ora o povo, se exploda!

Para onde vão os acervos da Zoo, Fee e Cientec? O Zoológico de Sapucaia do Sul com sua área extremamente valorizada à beira de uma das rodovias mais importantes do estado, será vendido sem licitação como foi feita com a administração do parque de Exposições Assis Brasil? O prédio da Fundação Zoobotânica e seu valiosíssimo terreno (uma grande chácara num lugar privilegiadíssimo da Capital) vai para quem? O prédio da Fundação de Recursos Humanos situado numa das áreas mais cobiçadas por Construtoras pela proximidade com o Guaíba (lago, rio ou estuário) e o fim de tarde mais bonito do mundo já no lançamento da ideia de extinção dizia-se ter pelo menos um interessado (conto logo adiante) ficará com quem? Com a Cientec finda, seu terreno incrustado na área central da cidade será doado para quem?

Há muitas coisas que dizemos saber sobre políticos, política e suas maracutaias, nem sempre verdadeiras mas que sabemos existir. Neste ano natural de 2.016.000.000.000.000.000.000.000.00 (ponho em numeral por não saber o nomezinho completo) ficaram desnudadas.

Os financiadores de campanha cobram seu preço. Os Gerdaus (são mais que um) os Zaffaris (são mais que um), os globais da RBS(são mais que um) e outros das irmandades industriais, comerciais e de serviços que ajudaram no projeto do "oriundi" bonzinho terão seus quinhões. Saliento os três mais influentes. Os Gerdaus são propagadores da liberdade (libertinagem) em relação ao estado (município, estado e país) e já a praticam - vide operação Zelotes, os Zaffaris inscritos na dívida pública e os Globais pegos também na Zelotes. Zelotes que é muito maior que o badaladíssimo Petrolão provando que a Sonegação (que é uma corrupção) com suas irmãs gêmeas Elisão e Evasão são muito maiores que a Corrupção tipificada pela mídia (como sendo só problema político).

A falácia das terceirizações, que irá acontecer com muitos dos serviços cujas fundações exerciam, que iriam ser muito mais econômicas para o poder público, não se sustenta. Sairão mais caros os serviços executados pelos terceirizados do que os executados pelas Fundações hoje extintas e talvez atenderão interesses escusos direcionando conclusões ao seu bel prazer escudados por falsa autoridade.

Para corroborar que irá ter ilicitudes nas transações de patrimônios do estado, cito o caso específico de reportagem de Zero Hora em que o governo do estado já tinha interessado no prédio da FDRH: Grupo Zaffari! Quer dizer, nem haviam proposto oficialmente a extinção e já havia comprador via troca por presídio!

E aí chegamos ao "gran finale" de toda a campanha a favor da violência. Sim, a favor. Explico: ao noticiar que não há efetivo, que a criminalidade aumentou, faz-se propaganda para que a bandidagem aja livremente. Porém o objetivo maior é incutir o medo na população.

Com medo, a população aceita perder cultura e conhecimento e ganhar presídios!