COSTELÃO DE NOVILHA

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A PROVA DE QUE APRENDI A ASSAR...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Reformas de Base

Cinquenta anos depois. Quarenta anos perdidos por visão estreita de maus brasileiros.
Esse texto foi retirado da Wikipédia. Retrata as várias medidas que João Goulart pretendia implementar e  foi cortado por interferência estrangeira e dos mesmos setores que hoje querem o imitar o que o ocorreu em 1964. Se as propostas de reforma forem bem analisadas, veremos que praticamente todas elas foram implementadas em maior ou menor grau ao longo dos anos que se seguiram. À conta-gotas ao gosto de Maquiavel: bem, segundo ele, deve ser feito aos poucos, o mal, de uma vez.
Há como estabelecer paralelos com aquela situação  e os tempos atuais?  Inteiramente.
Um dado interessante. Paulo Freire, endeusado por todos, não viu passar a  reforma educacional com seu método.
Wikipédia: “Nessa ampla denominação de reformas de base, incluíam-se as reformas bancária, fiscal, urbana, eleitoral, agrária e educacional. Defendia-se também o direito de voto para os analfabetos e para os militares de patentes subalternas. Além disso, eram propostas medidas de corte nacionalista, com maior intervenção do Estado na vida econômica e maior controle dos investimentos estrangeiros no país, mediante a regulamentação das remessas de lucros para o exterior.  No que se refere a essas reformas, destacaram-se no governo João Goulart as seguintes medidas:
Reforma agrária - Consistia em promover a democratização da terra, paralelamente à promulgação do Estatuto do Trabalhador Rural, estendendo ao campo os principais direitos dos trabalhadores urbanos. Nessa área, havia um decreto que previa a desapropriação das áreas rurais inexploradas ou exploradas contrariamente à função social da propriedade, situadas às margens dos eixos rodoviários e ferroviários federais e as terras beneficiadas ou recuperadas por investimentos da União em obras de irrigação, drenagem e açudagem. No entanto, a implementação da reforma agrária exigia mudança constitucional, já que o governo pretendia que as indenizações aos proprietários fossem pagas com títulos da dívida pública, enquanto a Constituição previa indenização paga previamente e em dinheiro.
Reforma educacional: visava a valorização do magistério e do ensino público em todos os níveis, também se propunha a realizar uma reforma universitária, com abolição da cátedra vitalícia o combate ao analfabetismo com a multiplicação nacional das pioneiras experiências do Método Paulo Freire.
Reforma fiscal - Tinha como objetivo promover a justiça fiscal e aumentar a capacidade de arrecadação do Estado. Além disso, pretendia-se limitar a remessa de lucros para o exterior, sobretudo por parte das empresas multinacionais, o que foi feito através do decreto nº 53451/64.11
Reforma eleitoral: consistia, basicamente, na extensão do direito de voto aos analfabetos e aos militares de baixa patente. Previa-se também a legalização do Partido Comunista Brasileiro.
Reforma urbana, entendida como conjunto de medidas do Estado, "visando à justa utilização do solo urbano, à ordenação e ao equipamento das aglomerações urbanas e ao fornecimento de habitação condigna a todas as famílias". O projeto foi elaborado principalmente por urbanistas ligados ao IAB.
Reforma bancária: com o objetivo de ampliar o acesso ao crédito pelos produtores.

As reformas também incluíam a nacionalização de vários setores industriais - energia elétrica, refino de petróleo, químico-farmacêutico. Os congressistas não aprovaram a proposta, o que impediu que o Plano Trienal tivesse sucesso.”