Pois os gatilhos da mente, atacam novamente. Um videozinho de uma lebre correndo em uma estradinha, desencadeou sinapses esquecidas e amoitadas na cachola. Pra corroborar a história, trago como testemunha minha sobrinha Ângela Carvalho, que se lembrar, há de assinar embaixo. Nos tempos áureos de jovem(chóvem no dizer de uma amiga paulista) tive uma namorada cujo pai era um cinegético ou venatório. Pros não entendidos, traduzo: Caçador. Eram tempos em que a caça era permitido. Isto posto fomos toda a família para uma caçada. O pai e um sobrinho eram exímios caçadores. Caça vai, caça vem, cota de perdiz alcançada pelos dois, o pai resolve que eu iria caçar. Declinei do covite dizendo-me sem prática de tiro em movimento. Insistiram e armado com um 20 espanhola cabo prateado, cano montado, e com o cão que me escapa o nome, fui em frente pro sacrifício de pagar micos. Chamei o cão que logo rastreou e amarrou uma perdiz, No meu comando atacou e ela levantou voo. Levantei a arma, mirei e disparei e a ave continuou impávida o seu voo. O cão virou pra mim e olhou. Veio primeiro conselho: "a arma tem dois canos" e a gozação: "e dois cartuchos". Nova tentativa e novo fracasso com dois tiros. Novamente o cão me encarou. Novos ensinamentos. Mais risinhos. Na terceira tentativa com o respectivo fracasso, foi com uma lebre. "A lebre cuspiu nos teus chumbos". O cão foi mais gozador ainda. Olhou pra mim, balançou a cabeça batendo as orelhas e foi deitar nos pés do dono. Risada geral. Bem, voltando às lebres eles caçaram duas. E me deram.
Até 2013 tinha sob meu comando 6 blogs onde tratava de vários assuntos que enfocavam vários de meus interesses. Por vontade própria, foram deixados de lado por motivos de foro íntimo. Retorno como blogueiro, trazendo como sempre fiz, assuntos variados, mais comedido mas ainda interessado na verdade. Escolhi como título o "Churrasqueiro" por que, para o gaúcho, o ambiente da churrasqueira é propício para a colocação e discussão de todos os assuntos.
COSTELÃO DE NOVILHA
A PROVA DE QUE APRENDI A ASSAR...
quarta-feira, 7 de agosto de 2024
Lebres
Em casa, pendurei-as pelas patas trazeiras e coreei-as. Mas, ao puxar suas peles me deparei com corpinhos de bebes. Foi essa a impressão.
Temperei-as no capricho. Assei-as no forno do fogão à lenha. Minha mãe, minha irmã Leila e a sobrinha Ângela Carvalho, minha fiel testemunha, devoraram e gostaram. Eu não consegui, a carne crescia como chiclete na boca.
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