COSTELÃO DE NOVILHA

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A PROVA DE QUE APRENDI A ASSAR...

domingo, 28 de dezembro de 2014

Governador assustado com perfil econômico do Rio Grande do Sul.


De quatro em quatro anos, os patrícios gaúchos se deparam com um governador assustado com a Crise Econômica do Estado. É interessante isso. Mesmo que venham de coligações em que pertenciam anteriormente. Vício, tentativa de barrar reivindicações, tentativa de culpar os antecessores ou pura e simplesmente desconhecimento pois sua busca era de poder? Ou tudo junto?

Deparo-me com a notícia que o nosso novo Governador se diz assustado com os números e que a contabilidade não fecha.

Não tenho a menor dúvida que ele se enquadra no desconhecimento pois buscava somente o poder. Senão vejamos. Não tinha a menor consciência do “pepino” que o esperava no caso dos professores e esquivou-se de uma pergunta sobre o piso salarial dos professores com uma piada de mau gosto. Não apresentava proposta alguma na campanha, provavelmente por desconhecer sim o que é ser o Governador de um Estado endividado. Menosprezou o alcance do feito de Tarso Genro que renegociou a dívida. Menosprezou a proposta de Tarso de que iria batalhar pelo alongamento da dívida. Sempre salientou que iria buscar apoio financeiro junto ao governo federal, como se este tivesse obrigação de alcançar ajudas do nada (ainda na mesma entrevista diz ser dever do Governo Federal de prestar socorro).

Sempre espero o melhor de todos os governantes. Mesmo daqueles em que não votei. Deles depende minha vida. Deles depende o desenvolvimento da vida de meus entes queridos, direta ou indiretamente. Deles depende o desenvolvimento da minha cidade, do meu estado e da minha nação. Quiçá de um mundo melhor. Se eu estiver bem, minha família estiver bem, meu país estando bem, o mundo sempre estará um pouco melhor.

Não aceito do Sr. Sartori esse seu susto. Não aceito. E por que não? Pelo fato de nos últimos vinte e oito (28) anos o seu partido ou os seus coligados só não estiveram no comando do Estado do Rio Grande do Sul em duas oportunidades. Em alguns casos, o próprio Sr. Sartori esteve prestando assessoria aos governantes de seu partido. Sua esposa é deputada da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Que deputada é essa que não conhece os problemas do Estado em que legisla? Se sabia não contou ao marido Candidato os pepinos que o esperavam?

Quando os gaúchos deixarão de dar sustos nos governadores eleitos?

De onde menos se espera, daí sim é que não sai nada. Espero estar errado.

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