COSTELÃO DE NOVILHA

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A PROVA DE QUE APRENDI A ASSAR...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Natal, tempo de reflexões.



Estou envelhecendo. Não entenderam? A gente só envelhece se permitirmos. Estou me permitindo envelhecer. Acho que já está na hora. Muitas coisas que gostaria que acontecessem diferente, não consegui mudar e meu comportamento continua igual. Sei, consegui dizer eu te amo com mais frequência, mas foi com muito esforço. Nada dolorido, nada que fosse contra minha fama de machão ou machista mas contra, pura e simplesmente, o velho hábito de pensar ser o suficiente existir e ter uma relação de amizade, de parentesco próximo ou longínquo. Era assim que pensava. Estou aqui já é suficiente. Não é. Todos precisam de afagos e o melhor de todos não é o toque, o cafuné, o carinho automáticos e somáticos. O melhor de todos é ouvir em alto e bom som a frasezinha curtinha, esmirradinha de apenas sete letrinhas, que encerra o que há de melhor neste mundo. Em conscienciologia há um neologismo chamado Pensene. Ele é composto das palavras Pensamento, Sentimento e Energia. O Pensamento é a nossa forma de argumentar e discutir com o nosso íntimo, conosco mesmo. Exprime realmente as nossas verdades muitas vezes não externadas para nosso público, para quem nos rodeia. Por isso é muito mais importante que a palavra dita. É o que realmente nós sentimos. E aí vem o segundo vocábulo do neologismo: Sentimento. É o que encarregamos o Pensene de levar para as outras pessoas, as outras consciências. Devido a isso é que dizemos que devemos ter bons pensamentos e erroneamente dizemos que a nossa energia deve ser boa. A energia é como a água: insípida, inodora, incolor. Ela é o veículo somente isso. A Energia é o nosso cartão de visita. Onde chegamos todos a sentem mesmo antes de nos alcançar visualmente. A carga positiva ou negativa vem do nosso pensamento. Também em conscienciologia usa-se muito um tipo de frase que exprime com somente três vocábulos, tudo o que você está pensando e transmitindo para o cosmos e outras pessoas ou consciências. Chama-se Megapensenes trivocabulares. A tal da frasezinha insignificante.
Por estar envelhecendo, por estar um pouco mais consciente do que sou, para onde vou e de onde vim, acho que o melhor megapense trivocabular que posso deixar para meus amigos, meus parentes e, principalmente minhas filhas, minha esposa e minha neta neste Natal é:

“EU TE AMO”

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