COSTELÃO DE NOVILHA

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A PROVA DE QUE APRENDI A ASSAR...

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Artes e manhas de guri do interiror sem tv e sem smart de qualquer tipo

No caminho pra caçar rolinhas na cotrijuí, tinha um touro, tinha um touro no caminho pra caçar rolinhas na cotrijuí. Era ansim: atravessávamos o mato onde hoje é clube aquático Tiaraju e pra chegar no pátio donde havia um dos silos da cotrijuí, moca de rolinhas que vinham comer refugos de trigo, milho e soja, pra ganhar tempo, cortávamos caminho por um potreiro que era habitado por um touro holandês guampudo rabugento, que não podia ver meninos com bodoque que iam caçar rolinhas pra mode incrementar a bóia em casa. A estratégia era a seguinte: correr com as pernas pra que te quero, com o movimento ele se ouriçava, escarvava o chão e bufando vinha a toda pra riba de nóis, três ou quatro pivetinhos tisnados do sol.Então num relance quando pertinho da cerca de arame farpado, se jogar no chão e passar arranhando com o touro bufando no cangote. Muito perigoso, mas era bão! Quando o dono não nos corria, ficávamos fazendo fusquinha pro touro ficar babando e não poder nos pegar. Quando cansávamos da peripécia, atravessávamos os trilhos, não sem antes colocar umas pedrinhas neles pra ver o barulho do trem esmagando elas. Então calmamente, ficávamos de tocaia atrás das estruturas do Armazém/silo pra conseguir um frito...

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