COSTELÃO DE NOVILHA

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A PROVA DE QUE APRENDI A ASSAR...

sábado, 2 de maio de 2020

Os gloriosos símbolos nacionais



E suas instituições

Sim, como todas as Pátrias, temos símbolos. E cada símbolo tem uma instituição que deveria prezar que cada um ficasse altaneiro, defendido e amado.
Nesses tempos bicudos, que iniciaram em 2016, vários símbolos foram conspurcados por uma parte do povo e quem os usou como títeres.
Isso foi feito de uma forma tão aviltante, que a maioria do povo não os respeita mais, sentindo asco.
A primeira instituição que deveria primar pela defesa de seu símbolo – e não o fez, ao revés, com um acachapante placar de 7 x 1 não só a rebaixou dentro do próprio país, como deixou dúvidas quanto a lisura do embate- foi a CBF.
Coautora do golpe, permitiu que seu símbolo maior, A CAMISETA CANARINHO, fosse usada em manifestações espúrias. CBF, seleção e camisetas amarelas causam nojo a quem as admirava e tem olhos de ver e coração de sentir que o símbolo mais popular entre os brasileiros estava sendo usado contra o próprio povo.
Outro símbolo vilipendiado, é a Bandeira Nacional. O que diz nela: Ordem e Progresso. Ordem pressupõem democracia. Neste momento a democracia está assim, minúscula. O estado de direito, um pilar em qualquer país está quebrado pela atuação, de um lado da justiça e do outro dos militares que num conluio torpe avalizaram o golpe, a entrega de nossas riquezas, a desconstrução do trabalho e o empobrecimento do povo como consequência.
O progresso, ah o progresso, sem a ordem e consequentemente a democracia, o progresso acontece apenas para alguns apaniguados: os que do golpe se aproveitam, para cargos, benesses, poder...
Quem deveria dar abrigo, proteção e a própria vida pela bandeira? Um é o presidente da República, e o que ele faz? Continência a uma bandeira estrangeira, sem nunca ter feito o mesmo gesto para com a verde, amarela, azul e branco enquanto presidente. Verde de nossas matas, incendiadas por incentivo do próprio presidente. Amarela do nosso ouro entregue ao extrativismo em terras indígenas com possível extermínio dos povos das florestas. O azul, com os gestos de submissão do presidente a um país comprovadamente colonizador, transfigura-se ao azul de outra bandeira. O branco das vestes de profissionais de saúde, está respingado de sangue da ira armamentista, do desmonte do sistema de saúde e do desrespeito a profissionais de outro país que prestavam excelente serviço ao nosso. Sob a batuta de quem deveria dar a vida por ela e pelo que ela representa.
Outra instituição que deveria zelar pela bandeira com o aval da própria vida dos integrantes são as três forças armadas. E o que acontece? Unem-se aos que estão estraçalhando com o povo, com a economia e, conseqüentemente, com o País. Ao invés de militares, tornam-se como o Presidente foi, milicos bundas sujas, no jargão da própria corporação! Formam com muita justeza um exército de Brancaleone!
O hino nacional, símbolo ufanista que discorre sobre a história oficial da formação da pátria, não tem mais razão de ser. A clava forte virou-se contra os filhos que fugiram à luta e contra os que lutavam, ou seja todos! Basta ver os aparatos policiais anti-distúrbios usados contra os próprios cidadãos e lembrar dos oitenta tiros disparados pelo exército contra um cidadão desarmado que fez uma simples desobediência de trânsito. Foi executado sem julgamento, num país onde a pena de morte não existe! Sempre o cantei alto e forte, nem o murmuro mais.
Somos, infelizmente, um país econômica e moralmente destruído e falido!


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