Não ia contar. Medo de passar por mentiroso. Mas a
experiência é tão gratificante, que resolvi enfrentar de frente. Vamos aos
fatos.
Sofie e Jasmim são duas gatas que residem no mesmo endereço
que eu e muitas vezes compartilham da minha cadeira que eu, ou seja, veem para
meu colo, se aninham e se adonam desse que se acha seu dono.
Sofie saída de uma
cria, providenciei anticoncepcional aos primeiros sinais de cio. Funcionou e
não continuou com a sem-vergonhice. Ao mesmo tempo a Jasmim gestava sua
primeira cria. Cria dada, labuta para amamentar e limpá-los feitos com a ternura das mamães gatas. Com a chegada
da bebê Aylla, os rebentos da Jasmim foram desalojados do sofá onde já
ensaiavam suas andanças pela casa. Então.
Com a coceira de nenê engatinhando, os gatinhos não queriam parar na
área de serviço. Como estava muito frio,
providenciei bastante agasalhos para que
o contato com o piso frio, se transformasse em lugar mais quentinho. Coloquei
uma tábua na porta que liga a área de serviço com a cozinha para que os
gatinhos não viessem a sofrer alguma pisadura inadvertida pois é um dos
aposentos de maior movimento.
Aprenderam a escalar a madeira e passavam para a cozinha
para temor da minha esposa. Numa dessas, a Sofie que já andava lambendo os
gatinhos, estava passado quando a minha esposa falou para ela: Sofie dá um jeito
de ajudar a Jasmim pois ela não está dando conta de cuidá-los!
Imediatamente a Sofie pegou o gatinho pelo pescoço e o levou
para a casinha e começou a chamar os outros para dentro. Deitou com eles
enrodilhada. Acompanhei toda a ação
temeroso da reação da Jasmim que foi in loco dar fé do que estava acontecendo e
como a coisa mais natural do mundo enrodilhou-se com eles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário